Não sei que memórias teimosas são estas com que partilho a cama. Pergunto se foi o amor que ficou esquecido nestes lençóis ou se são apenas as saudades do passado que me toldam o espírito.
A verdade é que, uma vez por outra sonho contigo e acordo a desejar-te ao meu lado. Para me deitar no teu colo, beber da tua boca, comer do teu corpo e viver do teu amor, como se o tempo não tivesse passado e não fossemos hoje perfeitos estranhos.
Mas já não posso.
Já não sou capaz.
Nem eu de te amar a ti, nem tu a mim.
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