sexta-feira, novembro 21, 2008

obrigada

Reparei agora mesmo, neste preciso instante e enquanto lia os os posts passados, que estas palavras já não são minhas. Ganharam vida própria, coisa que nunca tinha acontecido aos textos que ficavam rabiscados no meu caderno.
A sensação de reler agora o que escrevi, como se outro o tivesse feito foi revigorante. Fico feliz por ter tido coragem de publicar os meus exercícios...
Mesmo sabendo que os escassos visitantes (amigos e família) são dóceis na sua crítica, expor o que escrevo não foi fácil.
Agradeço do fundo do coração a quem me tem incentivado e apoiado nesta exposição.
Está a ser um prazer. Obrigada!

quarta-feira, novembro 19, 2008

conversa ao espelho

- Amas-me?
- Não sei, não é uma pergunta simples.
- Como é que não é uma pergunta simples? Não há nada mais simples do que um sim ou não!
- Mas o amor não tem nada de simples, é penoso de o reduzir a preto e branco, há zonas cinzentas. Não me faças essa pergunta, não agora!
- Se não consegues responder, a resposta é clara. Para mim não há cinzentos!
- Como é que eu te posso amar se tu não deixas? Eu quero dizer-te que sim, é essa a minha vontade, mas tu nem sempres tornas a resposta fácil...
E às vezes, amo-te sem o querer... e em certos dias, quero muito e não consigo. Hoje, por exemplo, não consigo, não quero!

...

Não me faças mais perguntas agora. Amanhã é um novo dia.

terça-feira, novembro 18, 2008

eu, tu, nós

É estranho quando chega a hora de te dizer adeus, de te dizer que tens de caminhar por ti próprio e que não posso mais resguardar-te do mundo.

Não te quero mal, quero-te bem, muito bem meu amor! É um amor tanto, que reconheço que apenas a dolorosa realidade te pode cuidar, com os seus amassos e maus tratos.

Solto-te hoje, envio-te para um caminho de espinhos, para que possas regressar um dia, mais forte, mais determinado. Para que voltes mais tu, para que eu possa ser mais eu... Só assim seremos nós!